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Tenente acusado de matar juíza no Rio nega participação no crime

Policial que é suspeito com outros 10 agentes disse que tinha relação profissional com Patricia Acioli

Por Fabio Grellet
Atualização:

RIO - O tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira, ex-comandante do 7º Batalhão da Polícia Militar, preso sob acusação de ser o mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli, ocorrido em agosto, em Niterói (Região Metropolitana do Rio), negou ontem o crime. Ele foi interrogado pelo juiz Peterson Simão, da 3ª Vara Criminal de Niterói, durante o julgamento dos 11 PMs acusados pelo crime.

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Oliveira declarou que não tinha problemas com a magistrada e que a relação entre eles era apenas formal e profissional. "Quando ela tinha uma necessidade fazia contato comigo e, quando eu tive necessidade, eu a procurei", disse.

Quando perguntado sobre a atuação de Patrícia nos processos envolvendo autos de resistência, Oliveira disse que "a doutora Patrícia era muito contundente". Mas afirmou que "o que o Batalhão sempre mostrou incômodo era com relação a um policial civil da 72ª DP que normalmente descaracterizava os autos de resistência, transformando-os em homicídio".

Oliveira afirmou que não sabe quem matou a juíza. "A gente também não compactua com esse tipo de situação. Ninguém quer ver a impunidade. A gente quer que o processo corra da forma mais tranquila e serena possível e que o culpado seja responsabilizado", disse. O julgamento continua e não há data para ser concluído.

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