Teodoro Sampaio de cara nova

Rua passará por processo de padronização de calçadas e revitalização a exemplo do que está acontecendo com a rua Oscar Freire

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Por Agencia Estado
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A Rua Teodoro Sampaio, em Pinheiros, na zona oeste da capital paulista, vai entrar na onda das ruas comerciais revitalizadas. As quadras entre as Ruas Cônego Eugênio Leite e Fradique Coutinho, trecho dominado por lojas de móveis, terão as calçadas padronizadas com concreto nas cores vermelha e cinza. As obras, segundo a distrital da Associação Comercial de São Paulo em Pinheiros, começam no mês que vem. "Já temos cerca de 80% de adesão dos comerciantes. Só falta o projeto da Prefeitura para iniciar a obra", diz o superintendente da distrital, Ricardo Granja. O secretário de Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, confirma que as calçadas começam a ser quebradas em agosto - ficarão prontas em dois ou três meses. A Prefeitura instalará parte do piso e o resto ficará com os lojistas, ao custo de R$ 150 mil. Por enquanto, a obra será em quatro quarteirões. "Como a Teodoro é grande, vamos por etapas", diz Granja. "A Prefeitura também fará o paisagismo e o recapeamento já está pronto", afirma Matarazzo. Embora ainda não esteja acertado, o setor musical, que domina grande parte do comércio local, dá sinais de que o plano pode ser ampliado. "Se vingar, todo mundo vai se mexer. São cerca de 40 lojas ligadas à música. É uma boa força", diz o dono da Made in Brazil, Marcelo Tadeu Aziz. Dúvidas Há cerca de dois anos, os lojistas ouvem falar em revitalização. "Será que sai? Estou aqui há 30 anos e nunca andou", diz o gerente da Albaneze, José Roberto Justino. Para ele, o plano deve incluir iluminação e segurança para o comércio ficar aberto até mais tarde. "À noite dá medo de andar." Quem pisa na Teodoro sabe que essa não é a pior calçada da cidade. Mas a meta dos lojistas está em dar identidade visual ao passeio e nivelar diferenças de altura. Na frente de um estacionamento, o desnível é tanto que, em três meses, o dono de banca de livros usados, Eduardo Torres, já contou 30 quedas. "Passou da hora de trocar o piso."

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