Terceira refém é libertada em Porto Alegre

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Quinze horas após o início do seqüestro de um microônibus na cidade de Porto Alegre, uma terceira refém, Maria Dewes, uma senhora de 52 anos que é técnica em radiologia, foi liberada pelo seqüestrador. Ela saiu desmaiada do veículo, e seguiu direto para o Hospital de Pronto Socorro da capital gaúcha (HPS), onde foi medicada. A liberdade de Maria Dewes foi trocada por comida para o próprio seqüestrador e para as demais pessoas que ainda estão sendo mantidas como reféns. Ainda restam mais 5 ou 6 reféns dentro do ônibus. Informações que não foram confirmadas pela polícia dizem se tratar de 3 mulheres e de 2 ou 3 homens. Seriam eles: Cláudio da Silva Costa, 38, o motorista do veículo; Luís Carlos Guimarães, gerente de uma agência da Caixa Econômica Federal; a contadora Maria Clara Pinheiro, 38; Elisa Ronchetti e Marina Pessin (sem mais informações). Sem dormir Por volta de 1h00 deste sábado, o seqüestrador "Paulo" jogou para fora do ônibus um bilhete informando que não dormiria e que passaria a noite inteira negociando com a polícia. Pouco depois, a refém Maria Clara Pinheiro levantou os polegares das duas mãos, em sinal de positivo, aparentando querer dizer que tudo corria bem. Maria Clara pediu que fossem apagados quatro holofotes instalados pela polícia para iluminar o interior do veículo, já que a luz estaria irritando o seqüestrador. Seu pedido foi prontamente atendido. O coronel da Brigada Militar Gaúcha, Tarso Marcadella, que comanda a operação, declarou não acreditar em um desfecho rápido para o caso e não descartou a possibilidade de que o seqüestrador possua uma bomba em seu poder. Disse também que é o seqüestrador "Paulo", ainda bastante calmo e sereno, quem faz o contato com a polícia, e não o contrário.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.