Depois de mais de 72 horas, terminou a rebelião no Complexo de Segurança Máxima, Aníseo Jobim, em Manaus. O anúncio oficial foi feito pelo desembargador Arnaldo Carpinteiro Perez, por volta das 16 horas desta terça-feira. Uma hora e meia depois, os 68 reféns, dos quais 13 agentes penitenciários e 55 familiares de presos, foram liberados na presença da imprensa. O porta-voz Sebastião Martinho de Farias, um dos líderes da rebelião, condenado há sete anos de prisão por tráfico de drogas, leu um manifesto contendo as reivindicações atendidas. Entre elas, está a revisão de 47 processos, o retorno das visitas íntimas, a ampliação do período de banho de sol, a volta dos cultos religiosos, o acesso à biblioteca e aos aparelhos de televisão, o retorno aos refeitórios e ainda que a revista aos visitantes deixe de ser feita pela Polícia de Choque. O porta-voz dos presidiários disse ainda que se as reivindicações não forem atendidas no período de três meses, haverá uma nova rebelião com muitas mortes. As informações são da Rádio CBN.