
28 de fevereiro de 2011 | 00h00
O decreto que autorizou Graziano a comandar a equipe de observadores brasileiros em reuniões pelos cinco países foi assinado pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e publicado na semana passada pelo Diário Oficial.
De acordo com a assessoria de imprensa do Itamaraty, a candidatura de Graziano não é pessoal, mas oficial do governo brasileiro. Nesse caso, de acordo com a assessoria do Ministério das Relações Exteriores, cabe ao governo assumir as passagens e as diárias do candidato.
Campanha. Concorre com Graziano na disputa pela direção da FAO o ex-chanceler espanhol Miguel Moratinos, que já visitou a sede da ONU, da Organização dos Estados Americanos (OEA) e o governo norte-americano para fazer campanha. A eleição será decidida no dia 25 de junho.
A agenda de Graziano incluía uma reunião de cúpula da Comunidade do Caribe (Caricom), em St. George"s, em Granada, e passagens pela Cidade do México (hoje e amanhã), Havana (Cuba) e Cidade do Panamá. Entre os dias 7 e 9, Graziano estará em Nova York.
Na visita à sede da ONU, o brasileiro vai tentar ganhar apoio dos países que não têm embaixada em nenhuma nação próxima ao Brasil. Nos dias 10 e 11, ele deve seguir para Washington, onde encontrará representantes do governo de Barack Obama, funcionários da OEA e organismos financeiros com sede na cidade.
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