Testemunhas de defesa de Belo depõem segunda-feira

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Por Agencia Estado
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O pagodeiro Marcelo Pires Vieira, o Belo, voltará ao Fórum do Rio na próxima segunda-feira para escutar as testemunhas de defesa no processo em que é acusado, juntamente com outras dez pessoas, de tráfico de drogas, associação para fins de tráfico e porte ilegal de armas. Somados, os crimes têm pena máxima prevista de 29 anos de prisão. Na tarde de hoje, Belo esteve no Fórum para escutar os depoimentos de sete testemunhas de acusação - cinco policiais civis, o delegado Ricardo Hallack, que presidiu o inquérito em que o cantor está envolvido, e o ex-diretor da Delegacia de Repressão ao crime Organizado, Pedro Paulo Abreu. O pagodeiro não quis dar entrevista aos repórteres. Quando chegou ao Fórum, por volta das 13h, o cantor foi recepcionado por um pequeno grupo de fãs que o aguardava desde as 10h. "Isso tudo é inveja do sucesso dele", disse o estudante Leonardo Bohrer Leal, de 18 anos, que vem acompanhando o problema de Belo desde que ele foi preso, há 37 dias, na carceragem da Divisão Anti-Sequestro (DAS). "Nunca deixei de pensar que ele é inocente", completou Raiane dos Santos Silva, de 14 anos. Os depoimentos foram tomados pela juíza da 34ª Vara Criminal do Rio, Rute Viana Lins, a mesma a quem Belo se apresentou na sexta-feira, quando negou participar do tráfico de drogas. O delegado Hallack está processando Belo e seu ex-advogado, Silvio Guerra, que o acusaram de tentativa de extorsão de R$ 300 mil para que o cantor fosse livrado do indiciamento. A conversa entre Belo e Guerra foi gravada e divulgada por outro ex-advogado do cantor, Alberto Louvera. O pagodeiro está em liberdade por força de uma liminar concedida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello. Ele pode ser preso novamente, caso o habeas corpus seja negado pela 5.ª turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que atualmente está em recesso. Na próxima segunda, Belo volta ao Fórum para ouvir as testemunhas de defesa. O caso corre em segredo de justiça. Ele é acusado juntamente com o traficante Mário José Guimarães, o Tchaca, e Antônio Carlos Ferreira Gabriel, o Rumba, presidente da Associação de Moradores do Jacarezinho.

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