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Timbalada, Carlinhos Brown e Ivete encerram carnaval em Salvador

Chuva não deu trégua mas não assustou os baianos nesta quarta-feira de cinzas

Por Agencia Estado
Atualização:

O circuito Barra-Ondina encerrou na manhã desta quarta-feira de cinzas o carnaval, com a passagem dos últimos trios elétricos. Depois do amanhecer embalado pelo Chiclete com Banana, puxando o trio Voa Voa, os foliões também puderam dançar ao som da Timbalada e de Carlinhos Brown, que movimentou mais de três mil pessoas na Barra, por volta de 10h. O encerramento do carnaval ficou por conta da musa Ivete Sangalo, que encantou a moçada, arrastando o trio Madeirada. A chuva, que não deu trégua durante o carnaval, não assustou os baianos, que mantiveram o clima de festa até debaixo d´água. O público seguiu o trio da cantora, despedindo-se do carnaval - afinal de contas, é só uma vez por ano - até Ondina, onde foi aos poucos se dispersando. Alguns pareciam recusar-se a ir embora para casa e parecia fundamental desfrutar dos últimos instantes do carnaval. Os pontos de ônibus lotados também não esmoreceram os foliões, que superaram todas as barreiras para seguirem os trios. No final, até quem esteve na agitada pipoca do Chiclete com Banana agradeceu. Depois do meio-dia, o silêncio tomou conta do circuito Barra - Ondina, quebrado apenas pelas reclamações de foliões furiosos que perderam o arrastão. Os seis dias de festa pareciam ter acabado. Para o padre Rosivaldo Mota, da Igreja da Ressurreição do Senhor, localizada em Ondina, em frente ao circuito do carnaval, a festa momesca deveria ser encerrada à meia-noite, pois costumava ser uma comemoração cristã para a entrada num retiro espiritual de 40 dias, a quaresma, que é a preparação para a semana santa. Depois da meia-noite, ele aconselha os fiéis a refazerem as energias, pois começa um tempo novo. Mesmo assim, o horário da missa matinal da quarta-feira de cinzas foi alterado para às 18h. "Não vamos reprimir a sociedade, ela é livre para fazer o que quiser", ponderou o padre.

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