
14 de fevereiro de 2011 | 10h20
RIO - O delegado titular da Delegacia de Repressão às Atividades Criminosas Organizadas (Draco) do Rio, Cláudio Ferraz, chegou por volta de 9h30 à sede da especializada, que foi lacrada no início da noite de domingo, e insinuou que devassa realizada por determinação do chefe da Polícia Civil, Allan Turnowski, seria uma retaliação ao apoio dado pela delegacia nas investigações da Polícia Federal que desencadeou na Operação Guilhotina.
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A sede do Draco foi fechada sob alegação de suspeita de extorsão contra empresários e prefeituras da Região dos Lagos fluminense. A delegacia foi a principal fornecedora de subsídios para a operação da PF que determinou a prisão preventiva de 11 policiais civis e 21 policiais militares - entre eles o antigo homem de confiança de Turnowski e ex-subchefe de Polícia Civil, delegado Carlos Oliveira.
"Não foi surpresa. Eu sabia da investigação há alguns meses. Surpresa foi a forma como ocorreu", afirmou Ferraz. Ele acompanha o trabalho de uma equipe da corregedoria interna da Polícia Civil e do corregedor da instituição, delegado Gilson Emiliano Soares, dentro do prédio.
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