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TJ terá eleição extraordinária após morte de presidente

Com aposentadoria dos dois substitutos imediatos, decano da Corte assumiu o cargo em caráter provisório

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Por Fausto Macedo
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O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), desembargador Antonio Carlos Viana Santos morreu ontem de madrugada, enquanto dormia, em sua casa, na capital paulista. Diabético, ele esteve internado até sexta-feira no Hospital do Coração para tratamento. Aos 68 anos, Viana Santos, formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), ingressou na magistratura em 1969.O corpo do desembargador - submetido a uma necropsia, que definiu enfarte agudo do miocárdio como causa da morte - começou a ser velado ontem à tarde no Salão dos Passos Perdidos, na sede do Palácio da Justiça, na Praça da Sé. Será sepultado hoje no Cemitério Gethsemani às 10 horas.Assumiu a presidência, em caráter provisório, o desembargador Antonio Luiz Reis Kuntz, que é o decano da Corte.Com a morte de Viana Santos o Conselho Superior da Magistratura convocará eleições extraordinárias para a escolha da nova cúpula do Judiciário paulista. Ele estava no cargo desde janeiro de 2010 e teria mais um ano no posto. Há uma semana, o vice-presidente, desembargador Marco Cesar Müller Valente, aposentou-se. No próximo dia 6, o corregedor do TJ, desembargador Munhoz Soares, também se aposentará pela compulsória.O Conselho Superior é formado pelo presidente, vice-presidente, corregedor e também pelos presidentes de sessões do TJ. O conselho vai marcar a data para que os 360 desembargadores do maior tribunal do País escolham os novos dirigentes.Viana Santos estava doente. Nos últimos meses, por duas vezes, foi internado para tratar o diabete que lhe impunha graves complicações. O presidente da seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), Luiz Flávio Borges D"Urso, disse que Viana Santos "foi um magistrado de carreira que desenvolveu grande sensibilidade para tratar as questões sociais e o semelhante".

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