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Torre provisória começa a operar hoje em Congonhas

Por AE
Atualização:

A partir de hoje, o Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, passa a operar com uma torre de controle provisória e mais moderna. A mudança vai permitir a troca dos equipamentos, do piso e do teto da antiga cabine. ?Como não tem como mexer com todos lá dentro, vamos ficar na provisória até 23 de janeiro?, explica o chefe do Serviço Regional de Proteção ao Vôo de São Paulo (SRPV-SP), coronel Carlos Minelli de Sá. A reforma, contudo, não elimina a necessidade de construir uma nova torre, maior e mais alta, em Congonhas. A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) deve lançar o edital para essa obra no próximo mês. A torre foi construída no topo do prédio central, em 1951, 15 anos depois de o aeroporto iniciar suas operações. ?As necessidades técnicas e operacionais mudaram. No início, usava-se um anemômetro (aparelho que mede a velocidade do vento), um barômetro (medidor de pressão atmosférica), um indicador de direção, binóculos e tabelas de anotações. Hoje temos computadores?, explica Minelli. A estrutura provisória que vai abrigar os controladores começou a ser montada há mais de um mês. ?A maior parte do trabalho ocorreu depois que o aeroporto parava de funcionar?, diz o chefe da Seção de Navegação do SRPV-SP, o major Emerson Eduardo Moraes. Como as escadas para chegar ao topo do prédio são estreitas, grande parte das estruturas foi içada por guindastes. A torre provisória fica ao lado da antiga e tem praticamente o mesmo tamanho. A reforma, porém, vai melhorar o aproveitamento do espaço. Todas as CPUs dos computadores ficarão em uma sala no primeiro piso do aeroporto, em um espaço reservado para a Aeronáutica. ?Isso acaba com a situação de um técnico ter de ficar embaixo da mesa do controlador para consertar algum problema?, explica Minelli. Por turno, pelo menos cinco pessoas trabalham na torre. Outro problema da atual torre é que, depois da ampliação da área de embarque do aeroporto e da construção dos fingers para estacionamento das aeronaves, a visão do pátio ficou prejudicada. ?Ainda precisamos de uma estrutura mais alta e maior?, afirma Minelli. A obra, que será feita pela Infraero, está orçada em R$ 20,8 milhões. A torre antiga será preservada, pois é tombada. Nesta semana, as duas torres vão funcionar simultaneamente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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