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Trabalhos de buscas por vítimas em Brumadinho entram 16º dia

Focos de buscas por vítimas estão na parte administrativa, área da ferrovia e em locais de acúmulo de rejeitos; a operação deste sábado conta com 37 equipes, 39 máquinas pesadas, 12 aeronaves e 17 cães

Por Ana Paula Niederauer
Atualização:

SÃO PAULO - Os trabalhos de buscas por vítimas do rompimento da barragem 1 da mina Córrego do Feijão em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), entraram no 16º dia nesta sábado, 9. Até o momento, 157 mortes foram confirmadas e 182 pessoas seguem desaparecidas, segundo a Defesa Civil de Minas Gerais.

Lama cobriu edificações inteiras próximas à barragem da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho. Foto: Corpo de Bombeiros de MG/Divulgação

Os focos de buscas por vítimas estão na usina de Instalação de Tratamento de Minério (ITM) na parte administrativa - refeitório, casa e estacionamento -, na área da ferrovia e em locais de acúmulo de rejeitos.

A operação deste sábado conta com 37 equipes em campo, com 390 pessoas empenhadas nos trabalhos, 39 máquinas pesadas, 12 aeronaves e 17 cães.

A barragem da mineradora Vale se rompeu no dia 25 de janeiro. Os rejeitos atingiram a área administrativa da empresa, uma pousada e comunidades que moravam perto da mina.

As causas da tragédia ainda não foram esclarecidas. A principal linha de investigação sobre as causas do colapso é o acúmulo anormal de água e a falha no sistema de drenagem da barragem.

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