Traficantes de drogas sintéticas são presos no Rio

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Por Agencia Estado
Atualização:

Dois integrantes de uma quadrilha que vende drogas sintéticas em festas raves, boates de classe média e academias de ginástica foram presos no Rio, depois de uma investigação policial de três meses. Escondidos em potes de vitamina, os entorpecentes eram trazidos da Holanda, na bagagem do líder do grupo ou mandados por ele via Sedex. O Serviço de Repressão a Entorpecentes (SRE) de Niterói chegou até André Maurício Freire Pinto, de 27 anos, chefe da quadrilha, e Fábio Magalhães, de 31, um dos distribuidores, através de gravações de conversas telefônicas entre os criminosos e usuários. Segundo o SRE, o primeiro, que é administrador de empresas, é o responsável pela aquisição das drogas, e o segundo, personal trainner formado em Educação Física, pela venda. Na casa de Pinto, uma residência de classe média alta no bairro do Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste, foram apreendidos cem comprimidos de ecstasy e a mesma droga em forma líquida e em pó. Também foi encontrado uma pasta verde chamada por ele de Cake (bolo, em inglês), produzida a partir de um anestésico usado em animais, o Vetanarcol. A substância cria elevado grau de dependência. Com o personal trainner, que mora na Tijuca, na zona norte, foi achada uma mochila contendo dez comprimidos de ecstasy, além de skank e entre 30 e 40 gramas de maconha. O polícia informou que outros cinco integrantes do grupo já foram identificados. Treze usuários tiveram telefones grampeados com autorização da Justiça e cinco deles prestaram depoimento à polícia.

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