Texto atualizado às 18h27 do dia 29/01/2012
Alessandra Alves Lima, 29 anos - Funcionária da empresa TO - Tecnologia Organizacional. Estava no 14º andar do edifício Liberdade e falava com o marido, Victor Lima, pelo MSN, quando o prédio desabou.
Celso Renato Braga Cabral Filho, 46 anos - Administrador de empresas, era responsável pelo setor de recursos humanos da empresa TO e trabalhava todos os dias até as 21h. Seu corpo foi encontrado abraçado a uma mesa. Católico, Celso organizava encontro de casais na paróquia Nossa Senhora de Fátima, no Engenho Pequeno, em São Gonçalo (Região Metropolitana), onde morava.
Cornélio Ribeiro Lopes, 73 anos - Trabalhava havia 20 anos como porteiro e zelador do edifício Liberdade, e morava no 20º andar do prédio com a mulher, Margarida, também morta no desabamento. Seu corpo foi identificado por meio de um celular que estava no bolso da calça.
Kelly Meneses, 28 anos - Era auxiliar financeira da empresa TO e à noite fazia um curso de treinamento na empresa. Morava com a mãe na Vila da Penha (zona norte).
Margarida Vieira de Carvalho, 65 anos - Mulher de Cornélio, morava com ele na cobertura do edifício Liberdade. Costureira e doméstica, era do município cearense de Hidrolândia e morava no Rio há 10 anos. Estava em casa quando o prédio desabou. Seu corpo foi reconhecido anteontem. Planejava voltar com o marido para o Ceará em fevereiro.
Moisés Morais da Silva, 43 anos - Catador de papel, trabalhava pelas ruas, nas imediações do Theatro Municipal. Costumava dormir perto dos edifícios que desabaram. Seu corpo foi identificado por parentes, mas inicialmente faltavam documentos, daí o Instituto Médico Legal (IML) não ter confirmado inicialmente a identificação
Nilson de Assunção Ferreira, 50 anos - Contador, era dono da ECN Auditoria e Contabilidade, escritório que funcionava no edifício Liberdade. O filho trabalhava com ele e saiu minutos antes do desabamento. Pelo rádio ficou sabendo do acidente e então voltou para o prédio, mas não pode fazer nada.
Margarida Carvalho, 69 anos - Vendia velas nas igrejas do centro. Já foi catadora de papel. Segundo um de seus filhos, Margarida preferia ficar na rua a dormir na casa de parentes. É homônima da doméstica de 65 anos que morava na cobertura do Edifício Liberdade e também morreu no acidente.
Elenice Consani Quedas, 64 anos - Catadora de papel.
Flávio Porrozzi Soares, 34 anos - Biólogo, trabalhava na TO. Estava noivo havia nove anos e chegou a falar com a noiva pelo telefone três horas depois do desmoronamento, pelo celular. Disse apenas "oi, amor". A ligação caiu segundos depois.
Amaro Tavares da Silva, 43 anos - Analista de sistemas da TO.
Luiz Leandro de Vasconcellos, 40 anos - Era técnico de manutenção de computadores, trabalhava na empresa TO e falou com a mulher pelo telefone pouco antes do desabamento. Disse que estava terminando de instalar um servidor e já iria embora para casa. Tinha três filhos.
Gustavo da Costa Cunha, 33 anos - Era técnico em tecnologia da informação. Trabalhava à noite no Edifício Liberdade. Era casado e tinha um filho de 1 ano e três meses. Segundo a família, ele vivia para o trabalho, estava sempre com o laptop na mão.