Travesti é presa após injetar silicone que matou colega em São Paulo

Produto industrial foi aplicado nas nádegas e seios da jovem, que teve embolia pulmonar em dezembro

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - A Polícia Civil prendeu na terça-feira, no Cambuci, região central de São Paulo, uma travesti de 43 anos suspeita de aplicar silicone líquido nos seios e nádegas de outra travesti, de 22, que resultou no entupimento de seus vasos sanguíneos e morte por embolia pulmonar, em dezembro do ano passado.

 

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Segundo o delegado Arlindo José Negrão Vaz, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), o pernambucano F.G., conhecido como "Elba", hospedava travestis na capital paulista e é o principal suspeito de ter aplicado silicone em G.G.M., que usava o nome "Shelley".

 

A mãe de "Shelley", uma auxiliar de serviços gerais de 44 anos, contou à polícia que no final do ano passado visitou o filho, que morava sozinho. Dias depois, ele a procurou e disse que estava passando mal após tomar analgésicos para aliviar as dores.

 

Em seguida, "Shelley" teve uma parada cardíaca e foi levada ao Hospital Geral de Vila Penteado, na zona norte, onde morreu. A mãe da vítima disse, ainda, que o filho era usuário de cocaína. Após o registro do boletim de ocorrência por morte suspeita no 28º Distrito Policial, na Freguesia do Ó, o caso começou a ser investigado pelo DHPP.

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