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Trecho leste do Rodoanel deve ter EIA-Rima divulgado hoje

Estado pretende iniciar a construção até o final do ano; o custo estimado da obra é de R$ 1,4 bilhão

Por Eduardo Reina
Atualização:

Está prevista para hoje a divulgação, na internet, do Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto no Meio Ambiente (EIA-Rima) dos 43,5 quilômetros do trecho leste do Rodoanel. Os documentos foram enviados pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente à Dersa, responsável pela obra, na semana passada. Agora deverão ser agendadas audiências públicas em São Paulo, Mauá, Ribeirão Pires, Poá, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos e Arujá para discutir o licenciamento ambiental. O trecho leste ligará o ramal sul às Rodovias Ayrton Senna e Presidente Dutra, e terá início na Avenida Papa João XXIII, em Mauá. O custo estimado da obra é de R$ 1,4 bilhão. O Estado pretende iniciar a construção até o final do ano e concluí-la em 36 meses. O projeto prevê acessos somente na SP-66, Rodovia Henrique Eroles, conhecida como Estrada Velha São Paulo-Rio, no km 35 da Ayrton Senna e no km 204 da Via Dutra. Após a conexão com o trecho sul, em Mauá, as pistas seguirão rumo a Ribeirão Pires. Vão passar ao lado do Parque da Gruta Santa Luzia, onde fica a nascente do Rio Tamanduateí. Dali, seguirá paralelo à adutora Rio Claro, da Sabesp. Nesse ponto, as pistas estarão próximas à bacia do Rio Guaió, mas está previsto contorno desse trecho de várzea, para evitar a remoção de solo. Também será evitada a Estrada dos Fernandes, onde há produção agrícola. Ao passar por Suzano, o trecho leste provocará uma sucessão de impactos em áreas urbanas, se prolongando até Itaquaquecetuba e Poá. Estão previstos R$ 600 milhões em gastos com desapropriações e compensações ambientais. Adiante haverá interseção com a SP-66. A secretaria não informou o número de imóveis a serem desapropriados ou reassentados.Em seguida, as pistas vão margear o Parque da Várzea do Rio Tietê, pela esquerda, também evitando que passem no trecho de solo mole. O cruzamento com a Ayrton Senna será na altura do km 35. O final da asa leste está projetado para Arujá, na intersecção com a Via Dutra. O projeto prevê de três a quatro faixas de rolamento em cada sentido, com velocidade máxima de 100 km/h. Juntos, o trechos sul e leste farão a ligação entre o sistema Anchieta-Imigrantes e as Rodovias Ayrton Senna e Dutra. Isso deve desafogar o tráfego de avenidas da capital como a Anhaia Melo, Juntas Provisórias, Salim Farah Maluf e Ricardo Jafet. NÚMEROS R$ 600 milhões devem ser gastos com desapropriações e compensações ambientais 100 km/h é a velocidade máxima permitida no trecho

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