Tremor de terra é registrado em área de barragem em Mariana (MG)
Registro ocorreu no dia 2 deste mês; a Samarco evacuou as áreas internas por cerca de uma hora
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Por Leonardo Augusto
Atualização:
BELO HORIZONTE - Um tremor de terra de baixa intensidade foi registrado por equipamentos da mineradora Samarco na área ocupada pela barragem que se rompeu em 5 de novembro do ano passado em Mariana. O registro é do dia 2, mas só foi divulgado nesta sexta-feira, 11, pela mineradora.
"A Samarco confirma que, no último dia 2, foi registrado no acelerômetro instalado na área das barragens, um tremor de terra de baixa magnitude. Como parte de seu protocolo de segurança, a empresa evacuou as áreas internas próximas das barragens por cerca de 1 hora, tempo necessário para uma inspeção visual de todas as estruturas. Após esse período, os trabalhadores que estavam no local retomaram normalmente suas atividades".
Obras tentam garantir firmeza de estruturas da Samarco
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Obras tentam garantir firmeza de estruturas da Samarco
Na planície, os rejeitos armazenados na barragem de Germano; o vale à frente já foi plano: era a barragem de Fundão, que vazou Foto: Márcio Fernandes/Estadão
Obras tentam garantir firmeza de estruturas da Samarco
As paredes da barragem Germano, à direita; operários ainda trabalham para reforçar as estruturas que resistiram ao rompimento de Fundão Foto: Márcio Fernandes/Estadão
Obras tentam garantir firmeza de estruturas da Samarco
A barragem de Fundão era uma planície, na altura das marcas das montanhas à direita da imagem Foto: Márcio Fernandes/Estadão
Obras tentam garantir firmeza de estruturas da Samarco
Operários trabalham para assegurar a firmeza das estruturas restantes da Samarco Foto: Márcio Fernandes/Estadão
Obras tentam garantir firmeza de estruturas da Samarco
No detalhe, caminhão transporta pedras que formam as bases das paredes de contenção de rejeitos Foto: Márcio Fernandes/Estadão
Obras tentam garantir firmeza de estruturas da Samarco
As paredes da barragem de Santarém; na tragédia de 2015, as informações eram de que essa estrutura também tinha rompido, mas na verdade a lama vazou p... Foto: Márcio Fernandes/EstadãoMais
Obras tentam garantir firmeza de estruturas da Samarco
O dique de contenção S3, que está sendo construído entre a barragem de Santarém e o vilarejo de Bento Rodrigues para conter a lama no período de chuva... Foto: Márcio Fernandes/EstadãoMais
Obras tentam garantir firmeza de estruturas da Samarco
O dique S4, entre Bento Rodrigues e o Rio Gualaxo, para evitar que a lama continue a vazar para o rio no período de chuvas Foto: Márcio Fernandes/Estadão
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O texto diz ainda que "as estruturas da área de barragens da Samarco são monitoradas em tempo integral e, além do acelerômetro, o monitoramento é feito também por meio de radares, via satélite, piezômetros e inclinômetros. Todas as estruturas são monitoradas 24 horas/dia e estão estáveis. Não houve nenhum carreamento de rejeitos em função do tremor".
Nas investigações feitas tanto pela Polícia Federal quanto pelo Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público Estadual (MPE) sobre as causas do rompimento da barragem foi descartada a possibilidade de outros pequenos tremores de terra, ocorridos no dia da ruptura da barragem, em 5 de novembro de 2015.
Bento Rodrigues (MG), um ano após o 'mar de lama'
1 / 9Bento Rodrigues (MG), um ano após o 'mar de lama'
Bento Rodrigues (MG), um ano após o 'mar de lama'
Obras do dique S4, em construção pela Samarco; à frente, o Rio Gualaxo e, ao fundo, o distrito de Bento Rodrigues Foto: Márcio Fernandes/Estadão
Bento Rodrigues (MG), um ano após o 'mar de lama'
Destroços da Escola de Bento Rodrigues Foto: Márcio Fernandes/Estadão
Bento Rodrigues (MG), um ano após o 'mar de lama'
Vista aérea das ruínas de casas destruídas pela lama em Mariana (MG) Foto: Márcio Fernandes/Estadão
Bento Rodrigues (MG), um ano após o 'mar de lama'
Prédio que abrigava o posto de saúde de Bento Rodrigues Foto: Márcio Fernandes/Estadão
Bento Rodrigues (MG), um ano após o 'mar de lama'
Esqueletos de construções da Rua Dona Olinda, em Bento Rodrigues, hoje abandonada Foto: Márcio Fernandes/Estadão
Bento Rodrigues (MG), um ano após o 'mar de lama'
Obras do dique S3, já construído pela Samarco em Bento Rodrigues para segurar a lama Foto: Márcio Fernandes/Estadão
Bento Rodrigues (MG), um ano após o 'mar de lama'
Igreja de Paracatu de Baixo, em Mariana; as paredes brancas seguem tingidas de lama Foto: Márcio Fernandes/Estadão
Bento Rodrigues (MG), um ano após o 'mar de lama'
Vista aérea do vilarejo de Paracatu de Baixo, onde viviam cerca de 130 famílias Foto: Márcio Fernandes/Estadão
Bento Rodrigues (MG), um ano após o 'mar de lama'
A igreja de Paracatu de Baixo, em Mariana, vem sendo escavada por arqueólogos Foto: Márcio Fernandes/Estadão