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Três presos morrem em incêndio e rebelião na Polinter

Por Agencia Estado
Atualização:

Três presos morreram durante o incêndio seguido de rebelião, na noite de ontem, na carceragem da Polinter, na Praça Mauá, no Rio. Cláudio Abreu dos Santos, com problemas mentais, morreu queimado em sua cela. Francisco Manoel Teixeira de Melo e André da Silva Fonseca foram assassinados em uma briga entre facções, segundo a Secretaria de Segurança Pública do RJ. Quatro presos feridos foram internados em diferentes hospitais da cidade, por motivos de segurança. O fogo teria começado na enfermaria onde Santos estava detido, isolado dos outros presos por problemas mentais. Os detentos da Polinter começaram a rebelião para tentar a fuga após o início do fogo na carceragem. Durante a rebelião, tiros foram disparados por policiais. A carceragem tem cerca de 1.300 presos, três vezes a sua capacidade. Ninguém conseguiu fugir. Transferência Segundo um policial da Polinter, a Polícia tentou transferir Santos para hospitais psiquiátricos diversas vezes, mas ele não foi aceito. As investigações vão apurar se o incêndio foi provocado por ele ou causado por um curto-circuito. Os danos na carceragem não foram grandes, mas o prédio ficou cheio de fumaça, o que permitiu o início da confusão. A Secretaria de Segurança Pública informou que a situação na Polinter foi normalizada ainda na noite de sábado, com o auxílio de policiais do 5.º Batalhão da PM (Praça da Harmonia) e da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos.

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