Três supostos integrantes do CV são mortos pela polícia paraguaia

Segundo o governo do país sul-americano, brasileiros reagiram a operação policial em Presidente Franco, na Tríplice Fronteira

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

PRESIDENTE FRANCO - O governo do Paraguai informou nesta quarta-feira, 24, que a polícia do país matou três supostos integrantes da organização criminosa fluminense Comando Vermelho (CV) durante uma operação em que foram encontradas armas de assalto e explosivos. Os homens estavam em uma residência na localidade de Presidente Franco, cerca de 300 quilômetros ao leste de Assunção, na chamada Tríplice Fronteira entre Paraguai, Brasil e Argentina.

O procurador Hugo Volpe disse à imprensa que os suspeitos reagiram à abordagem da polícia paraguaia Foto: Ministério Público do Paraguai

PUBLICIDADE

O procurador Hugo Volpe disse aos repórteres que a polícia entrou no local e que os ocupantes reagiram. "Houve um enfrentamento, e como resultado há três mortos. Presumimos que os três eram brasileiros", disse Volpe, acrescentando que um deles tinha um fuzil de assalto AK-47 e outro um AR-15.

No local foram descobertas outras armas e cerca de 30 quilos de dinamite em gel, informou o ministro do Interior, Juan Ernesto Villamayor. "Isso corresponde à atuação do Comando Vermelho", garantiu.

Villamayor explicou que a operação foi resultado de um acompanhamento depois da prisão, no começo de outubro, de cinco pessoas que planejavam libertar um líder do grupo preso no país.

A identificação dos mortos está sendo feita em parceria com a polícia brasileira.

O CV é uma das maiores facções de narcotraficantes do Brasil, e um de seus chefes, Marcelo Pinheiro Veiga, o "Marcelo Piloto", está preso há quase um ano em um quartel policial nas redondezas de Assunção. Desde que tomou posse em agosto, o presidente Mario Abdo redobrou os esforços no combate ao narcotráfico e ao crime organizado, especialmente na fronteira com o Brasil.

No Twitter, o presidente do Paraguai elogiou a operação. "Seguimos combatendo o crime organizado em todas as suas expressões e lugares." / AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.