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Troca de tiros no Morro da Providência termina sem feridos

O porta-voz do Comando Militar do Leste, tenente-coronel Munir el Mohi, informou que hoje começou nova fase da Operação Asfixia, na qual haverá ações mais seletivas e pontuais.

Por Agencia Estado
Atualização:

A troca de tiros ocorrida hoje no Morro da Providência entre os traficantes de drogas e soldados do Exército que ocupam o local durou aproximadamente 40 minutos. Seis caminhões, com cerca de 200 militares, foram enviados para a favela, que também foi sobrevoada por um helicóptero da Força. Até o fim da manhã, não havia informações sobre feridos. Na noite de sexta-feira, um garoto de 12 anos se tornou a mais recente vítima da queda de braço entre o tráfico e o Exército. Genilson dos Santos Batista foi atingido no braço esquerdo e teve fratura exposta. Operado no Hospital Souza Aguiar, o menino passava bem na manhã de hoje, de acordo com a Secretaria municipal de Saúde. Foi a quarta vítima do dia: mais cedo, um bebê e outras duas pessoas também foram feridos. O porta-voz do Comando Militar do Leste, tenente-coronel Munir el Mohi, informou que hoje começou nova fase da Operação Asfixia, na qual haverá ações mais seletivas e pontuais. No entanto, na Providência, onde o Exército tem enfrentado forte resistência armada, as ações "maciças" continuarão, disse ele. "O Estado tem que responder à altura e impor a lei e a ordem, à força", declarou. Durante o tiroteio de hoje, na Ladeira do Barroso, moradores não puderam ir para suas casas. Eles hostilizaram e vaiaram os militares. Após uma hora de espera, foram orientados para subir o morro. O tenente-coronel Munir el Mohi garantiu que a operação continuará, até que os dez fuzis e a pistola roubados de um quartel sejam encontrados. "É uma questão de honra", assinalou.

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