TRT julga processo para evitar nova greve de ônibus

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Por Agencia Estado
Atualização:

Mais uma vez não houve acordo entre motoristas e cobradores e representantes das empresas Expresso Paulistano e Consórcio Trólebus Aricanduva. A tentativa de negociação entre as partes no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para evitar a greve da categoria, acabou em impasse. Com isso, o processo será julgado às 14 horas desta quinta-feira pela seção especializada em dissídios coletivos do tribunal. O advogado das empresas, Luiz Carlos Moro, propôs um cronograma que iria até janeiro do próximo ano para pagamento dos salários atrasados. O advogado alegou que as empresas estão deficitárias por responsabilidade da Prefeitura. A proposta não foi aceita pelos representantes dos trabalhadores, que querem o pagamento imediato dos salários, medida também defendida pelo TRT em proposta de conciliação apresentada na reunião. Enquanto isso, continua a greve das empresas Nova Paulista, que atende 52 mil passageiros, na zona norte, e da Eletrosul, responsável pelo atendimento de outros 40 mil na zona sul. A Nova Paulista chegou a cancelar a greve na manhã desta quarta-feira, mas às 14h30 o movimento foi retomado. Motoristas e cobradores da Viação Nova Paulista pararam novamente as atividades no início da tarde desta quarta-feira para protestar contra o atraso no pagamento dos salários. Nesta terça-feira os funcionários realizaram uma greve e começaram a recolher os ônibus a partir das 7h30, mas retornaram ao trabalho à noite após a promessa da empresa de depositar nesta quarta-feira o dinheiro. Segundo informações da São Paulo Transporte (SPTrans), a empresa opera com 160 carros por dia, transportando 51,5 mil pessoas em 14 linhas que partem da zona norte. O Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência foi acionado pela SPTrans, que colocou em circulação 124 ônibus, o que equivale a 80% da frota parada da empresa em greve.

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