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TSE aceita mais gastos eleitorais de Lula, e nega de Alckmin

O adicional deverá ser consumido na campanha do segundo turno

Por Agencia Estado
Atualização:

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou o aumento dos gastos de campanha do candidato à reeleição pelo PT, presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de R$ 89 milhões para R$ 115 milhões. Em decisão individual, na tarde da terça-feira, o ministro José Delgado negou pedido de aumento de R$ 10 milhões nos gastos do candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, que havia declarado limite de R$ 85 milhões. A resolução que trata da arrecadação e aplicação dos recursos de campanha, determina que os partidos políticos comuniquem à Justiça Eleitoral o limite de recursos que pretendem gastar por candidatura, em cada eleição. A legislação prevê que aquele que gastar além do limite declarado fica sujeito a pagamento de multa de 5 a 10 vezes o valor excedido e pode responder por abuso de poder econômico. O TSE autorizou a ampliação do teto de campanha de Lula por considerar cada turno como uma eleição. À tarde, porém, ao julgar o pedido de revisão dos valores da campanha de Geraldo Alckmin, Delgado alegou que a legislação não autoriza o aumento do limite de gastos durante a campanha eleitoral. Segundo o advogado do PSDB, José Eduardo Alckmin, a Coligação Por um Brasil Decente pretende recorrer da decisão de Delgado - caso isso ocorra, o pedido segue para apreciação pelo plenário do TSE. Texto alterado às 16h07 para acréscimo de informação.

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