07 de julho de 2010 | 00h00
A proibição do uso do apoios diferentes da coligação nacional, aprovada na semana passada pelo TSE, causou uma rebelião nos partidos, que já haviam feito mesclas estaduais múltiplas. Eles viram na medida a volta da verticalização partidária, derrubada em 2006. Diante da gritaria, o tribunal suspendeu a publicação do acórdão.
O adiamento da decisão foi acertado em reunião dos partidos com o presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, também favorável a rever a matéria. "Parabenizo o TSE por entender que a decisão era inadequada", comemorou o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP).Para o líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), o jogo está zerado: "A realidade vai se impor e no fim prevalecerá o bom senso".
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