
13 de agosto de 2010 | 00h00
A única condição é que esses políticos regionais sejam de partidos que integram a coligação nacional, não importando que eles estejam unidos regionalmente com partidos que são rivais em nível nacional.
A decisão permite o palanque duplo. Na Bahia, por exemplo, a candidata a presidente do PT, Dilma Rousseff, poderá participar tanto da propaganda do petista Jaques Wagner, que tenta a reeleição, quanto do peemedebista Geddel Vieira, que quer ser eleito governador.
Em junho, o TSE tinha restringido essa participação, limitando o uso da imagem e da voz dos políticos. Militantes de partidos e advogados reclamaram da primeira decisão, alegando que a verticalização engessaria a propaganda e poderia levar à desistência de alguns apoios.
Diante da confusão que se formou em torno do caso, o TSE decidiu reanalisar o assunto e concluiu ontem o julgamento de uma consulta feita pelo senador Marconi Perillo (PSDB-GO).
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