
22 de outubro de 2010 | 00h00
De acordo com advogados do presidenciável José Serra (PSDB), autores da representação, Erenice teria feito referência ao tucano. Pesquisas indicavam que Dilma Rousseff (PT) venceria no primeiro turno. Relator do caso no TSE, o ministro Henrique Neves concluiu que a ex-ministra usou veículo da administração para publicar ofensas a Serra. Apenas o ministro Hamilton Carvalhido votou contra multar Erenice.
Depoimento. O criminalista Mário de Oliveira Filho requereu à Polícia Federal que o depoimento de Erenice Guerra no inquérito que investiga seu suposto envolvimento em esquema de tráfico de influência só ocorra depois "da integral produção de provas sobre o caso, inclusive testemunhal e pericial". O depoimento de Erenice está inicialmente previsto para a próxima segunda-feira.
Em ofício entregue ao delegado Roberval Ré Vicalvi, que dirige o inquérito, o advogado de Erenice diz que ela quer "esclarecer amplamente as questões envolvidas no feito, não se referindo apenas às matérias jornalísticas, mas, sim, às provas dos autos".
O marido de Erenice, empresário José Roberto Camargo Campos, depôs quarta-feira e negou conduta ilícita. Ele faz consultoria para a Unicel, que fez solicitações à Agência Nacional de Telecomunicações. Campos negou que ele e Erenice tenham feito lobby junto a conselheiros da agência. "Formal e tecnicamente não há acusados no inquérito", assevera Oliveira Filho. / COLABOROU FAUSTO MACEDO
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