TSE pune campanhas de Lula e Alckmin

Presidente foi acusado de usar tempo destinado a aliados e à divulgação de candidatos a deputado federal e governador para divulgar sua candidatura

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Por Agencia Estado
Atualização:

Por causa de três decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado à perda de cinco minutos no horário eleitoral gratuito, nesta terça-feira, 12. O TSE decidiu punir Lula por considerar que ele invadiu tempo destinado à propaganda de aliados disputam cargos na Bahia. Os advogados de Lula já recorreram das decisões. Na primeira, o TSE determinou a perda de 2 minutos no programa eleitoral gratuito. Lula foi acusado de usar programas de aliados para ressaltar os feitos de seu governo e pedir votos. A propaganda foi exibida em horário destinado a candidatos a deputado federal. Na segunda, o tribunal puniu Lula com a perda de um minuto após concluir que houve uso indevido do horário destinado também à propaganda dos candidatos à Câmara dos Deputados. Na outra decisão, o ministro Carlos Alberto Direito concluiu que o presidente invadiu parte do tempo destinado a inserções do candidato ao governo da Bahia, Jaques Wagner. Pela decisão de Direito, Lula perderá duas inserções de 30 segundos. "A intervenção do candidato no pleito federal não foi mera manifestação de apoio", afirmou o ministro. Na última decisão, o ministro Ari Pargendler determinou a perda de duas inserções de 30 segundos no horário eleitoral. O presidente foi punido após ter sido acusado também de ter usado a propaganda de Jaques Wagner para se promover. Alckmin também é punido O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, também foi condenado, nesta terça-feira, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) à perda de quatro anúncios de 30 segundos cada uma por ridicularizar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Numa inserção transmitida recentemente, eram veiculadas frases com referências à "turma do Lula", representada por bonecos de marionete. Ao ser questionado se queria a volta dessa turma, um personagem respondeu: "Nem a pau." Os advogados pediam que o TSE concedesse direito de resposta para Lula, mas isso foi negado pelos ministros. Eles entenderam que não há difamação, injúria e calúnia no programa que vinculou a imagem do presidente a personagens de escândalos como mensalão, sanguessuga, dólar na cueca.

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