
14 de abril de 2010 | 00h00
Aloysio ocupava a Casa Civil no governo paulista e disputava com Alckmin o direito de concorrer à sucessão de José Serra. O agora pré-candidato ao Senado desistiu após avaliar que a tentativa de receber a indicação poderia levar a um racha. Por esse motivo a escolha de Beraldo, muito ligado a Alckmin, como suplente de Aloysio, homem de confiança de Serra, é tão representativa.
Além de Aloysio, o deputado José Anibal também deseja a vaga ao Senado. Líderes tucanos acreditam que o parlamentar poderá recorrer à convenção para tentar emplacar seu nome, o que seria inédito no partido.
Pesquisa obtida pelo Estado mostra que Anibal não desistirá tão fácil da disputa. Levantamento do Instituto Opinião mostra o parlamentar variando entre 11,24% e 12,49% das intenções de voto. Aloysio aparece com índices entre 3,16% e 6,83%. Foram entrevistadas 1.200 pessoas entre 5 e 7 de abril.
Enquanto a disputa pela vaga ao Senado entre tucanos se desenrola, em público o PSDB finge ignorar a queda de braço e já está investindo na união estrutural das campanhas. Os comitês principais de Serra, Alckmin e, por enquanto, de Aloysio vão ocupar mais de quatro andares no edifício Joelma, na região central de São Paulo. Os candidatos à Presidência e ao governo de São Paulo vão ocupar dois andares cada, cabendo ao postulante ao Senado parte de um andar.
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