Turismo de negócios deve continuar a crescer em SP

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Por Agencia Estado
Atualização:

A consolidação da cidade de São Paulo como centro de decisões e prestadora de serviços é um incentivo para o crescimento do turismo de negócios e eventos, que hoje representa 75% do volume de turistas estrangeiros que o município recebe. Na avaliação do presidente do Anhembi Turismo e Eventos, Eduardo Sanovicz, esse número pode crescer ainda mais. A intenção do Conselho Municipal de Turismo de São Paulo é consolidar a cidade, em 2002, como destino turístico no Brasil e no exterior. ?Isso é possível desde que haja investimentos públicos e privados?, acredita Sanovicz, que também preside o conselho. Ele recorda que o turismo, os negócios e eventos na capital paulista começaram a crescer na década de 90, e destaca a reconstrução do Anhembi ? empresa de economia mista controlada pela Prefeitura de São Paulo ? como peça fundamental nesse contexto, já que abriga o maior pavilhão de exposições da América Latina, além do Palácio das Convenções e auditórios. Segundo Sanovicz, São Paulo está preparada para receber turistas, já que a cidade oferece 30 mil leitos e 235 mil metros quadrados para a realização de feiras e eventos. Ele destaca ainda a vasta oferta cultural, gastronômica e comercial que o município oferece, o que é essencial para atrair turistas. ?E cada pessoa que vem para São Paulo é mais um consumidor?, observa. O grande desafio, segundo ele, não é só atrair novos turistas, mas também buscar prolongar a estada do turista de negócios na cidade. ?Desta maneira, estaremos colaborando para o desenvolvimento econômico e gerando empregos e renda para a cidade.? Segundo dados do Anhembi, a cidade tem a cada quatro dias uma feira de negócios. Se forem levados em conta congressos, simpósios, convenções e conferências, a média é um evento a cada doze minutos. Para 2002, o clima é de otimismo, segundo Sanovicz. Ele diz que a reconstrução do Anhembi ?foi uma grande surpresa para o mercado?. O presidente do Anhembi ainda comemora o feito de fechar o ano da empresa no azul. ?Vamos terminar o ano com saldo de R$ 3 milhões. Em 2000, o fechamento foi de R$ 25 milhões negativo.?

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