PUBLICIDADE

Turista holandês é assassinado com tiro no peito em São Luís

Ronald François Wolbeek, de 60 anos, rodava o mundo com a mulher em seu veleiro, que foi invadido por três homens armados

Por Diego Emir
Atualização:

SÃO LUÍS - O holandês Ronald François Wolbeek, de 60 anos, que estava viajando o mundo em seu veleiro na companhia de sua mulher, Maria Rawi, de 69, foi assassinado em São Luís (MA) na madrugada de domingo, dia 15. De acordo com informações repassadas pela Companhia de Policiamento de Turismo (CPTur), o casal foi surpreendido por três homens armados que subiram na embarcação. Um deles disparou contra o turista na região do tórax.

PUBLICIDADE

O casal havia atracado o veleiro de bandeira holandesa às 17h do sábado na Baía de São Marcos, que fica na praia da Ponta d'Arei. Os holandeses estavam margeando o litoral brasileiro desde o dia 21 de dezembro, após passar por vários países. Antes de chegarem à capital maranhense, eles passaram por Fortaleza (CE) e Recife (PE), e escolheram São Luís para passar o carnaval.

Segundo o major Roberto, da CPTur, por volta da meia-noite de domingo, o alarme da embarcação disparou e Wolbeek foi até a área externa verificar o que estava acontecendo. Nesse momento, os homens, que estavam na parte superior no barco, renderam o casal. Houve discussão e turista acabou baleado no peito.

Após o disparo, os suspeitos fugiram sem levar nada. Ao ver o marido ferido, Maria Rawi utilizou um bote salva-vidas para tentar chegar até a faixa litorânea. Sem forças para remar, ela teria pulado na água e nadado até as proximidades do Grupamento do Corpo de Bombeiros, que fica a menos de 1 km do local onde estava atracado o veleiro.

Quando o socorro chegou, o holandês já estava morto. A mulher dele foi conduzida ao plantão central da Polícia Civil, onde prestou depoimento e fez exame de residuográfico, para descartar a presença de pólvora nas mãos da holandesa. Por meio de nota, o governo do Maranhão informou que está investigando a situação dos estrangeiros no País. Os atiradores ainda não foram identificados. O corpo de Wolbeek foi conduzido para o Instituto de Criminalística (Icrim).

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.