
08 de setembro de 2009 | 00h00
O turista está preso há sete dias . O quarto é vigiado por policiais. Ivana Timbó, titular da Delegacia de Combate à Exploração de Crianças e Adolescentes, ouve hoje mais três testemunhas do caso. São funcionários da barraca onde a denúncia foi feita. Até agora cinco foram ouvidas, entre elas a garota e a mãe. O inquérito deve ser concluído na quinta-feira.
A mãe da garota, uma brasileira de 38 anos, disse acreditar que o casal que fez a denúncia sobre o assédio se enganou. Ela garante que estava o tempo todo perto do marido, versão contestada também pelo gerente da barraca, Heitor Batista. "São selinhos, não são beijos de língua. Ela é muito apegada ao pai. Eu também faço com ela."
O casal autor da denúncia deu entrevista ontem, sem se identificar a um canal de TV local e nega ter visto relação de pai e filha. "Quando eu vi pela primeira vez, pensei que fosse um casal namorando. Só aí eu vi que era uma criança", descreveu a mulher. "Se tratava claramente de uma situação em que um homem mais velho acariciava de uma forma muito quente uma garota de menos de 10 anos", afirmou o homem.
O delegado que fez o flagrante, Barbosa Filho, afirmou ter agido conforme a nova legislação penal, publicada no mês passado, que diz que ato libidinoso com menor de 14 anos são considerados estupro, com pena mínima de oito anos de prisão.
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