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Um dia após ocupação, prefeitura promete ampliar nº de clínicas na Maré

Segundo a secretaria municipal de Saúde, violência dificultava permanência de médicos no local; meta da pasta é ampliar a cobertura do Programa Saúde da Família de 65% para 100%

Por Marcelo Gomes
Atualização:

RIO - Um dia após a ocupação das 16 favelas do Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro, a Secretaria de Saúde da prefeitura prometeu construir duas novas clínicas da família e ampliar o horário de atendimento dos três postos que já funcionam na região.

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"Antes da ocupação tínhamos grande dificuldade em contratar médicos e enfermeiros para as unidades da Maré por conta da violência. Agora vamos construir duas clínicas da família até o segundo semestre e ampliar o funcionamento das outras já instaladas das 17h para as 20h. O objetivo é aumentar a cobertura do Programa Saúde da Família na Maré dos atuais 65% para 100%", disse Daniel Soranz, subsecretário municipal de Saúde.

Equipes das empresas municipais de Limpeza Urbana (Comlurb) e de Iluminação Pública (RioLuz) também iniciaram um mutirão na Maré. A Comlurb já retirou 140 toneladas de lixo e entulho. O secretário municipal de Conservação, Marcos Belchior, afirmou que espera recuperar o passivo em 15 dias.

A Secretaria Estadual de Assistência Social marcou uma reunião com representantes das associações de moradores da Maré para ouvir as principais necessidades da população. "É inadmissível que ainda haja pessoas sem documento de identidade e carteira de trabalho. Também vamos discutir questões como crianças fora da escola e famílias que têm direito aos benefícios sociais do governo mas que ainda não estão incluídas no cadastro único. Queremos zerar todas as demandas em dois meses", explicou o secretário Pedro Fernandes.

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