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Um dia de estradas, missas e cemitérios cheios

Por Agencia Estado
Atualização:

Duas celebrações na zona sul da capital prometem reunir multidões de fiéis e marcar o Dia de Finados neste sábado. Batizada de Saudades Sim, Tristeza Não, a missa rezada pelo padre Marcelo Rossi e pelo bispo d. Fernando Figueiredo começa às 9 horas, na frente do Santuário do Terço Bizantino, em Campo Grande. A cerimônia terá ainda a participação dos cantores Joanna, Agnaldo Rayol e Daniel e as duplas Chitãozinho & Xororó, Bruno & Marrone e Rick & Renner. A avenida vai ser interditada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), entre a Rua Campos de Oliveira e a Praça Acapulco. A CET organizará dois bolsões de estacionamento. A outra cerimônia terá início às 10 horas, no Cemitério São Luís. O ato ecumênico será realizado pelo padre Jaime, da Paróquia Santos Mártires, do Jardim Ângela. Antes, haverá a 7ª Caminhada Pela Vida e Pela Paz, que parte do Jardim Ângela. Em outros cemitérios, as missas serão às 10 horas nas capelas. Equipes da CET vão monitorar, das 7 às 19 horas, o trânsito nas imediações dos principais cemitérios. Recomenda-se que os fiéis usem transporte coletivo, para evitar lentidão. Paulistanos que pretendem aproveitar o feriado prolongado nas praias do litoral sul, principalmente Ilha Comprida, Iguape e Cananéia, devem tomar cuidado na Rodovia Régis Bittencourt. A estrada é também a principal rota para o litoral do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. O trecho paulista ainda tem uma parte não duplicada e muito perigosa, que vai do km 319 ao 367. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a Serra do Cafezal se torna ainda mais perigosa quando ocorrem chuvas. Eles recomendam viagem sem pressa e com atenção. Os motoristas devem evitar fazer o percurso à noite. Moradores das regiões de Campinas e Sorocaba que usam a Rodovia Santos Dumont para chegar ao litoral sul devem tomar cuidado na Serra de Paranapiacaba. Segundo a Ecovias, empresa que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes, 63 mil veículos haviam cruzados os pedágios em direção ao litoral, desde o meio-dia de quinta-feira até as 18 horas desta sexta-feira. Em tempos de dengue, as flores plantadas em vasos com terra são as mais indicadas para deixar nos túmulos neste sábado. Mas é preciso retirar as embalagens de papel ou plástico para evitar o acúmulo de água, que facilita a reprodução do mosquito. A escolha das flores deve ser cuidadosa. "Os mais indicados são os crisântemos, o agapanto roxo ou branco, que sempre floresce nesta época e tem bom preço, além da palma, muito comum no interior de São Paulo", disse a viveirista e paisagista Luciana Cecchi. Ela lembra que os crisântemos, além de baratos, são especialmente ligados à morte. "Na Itália, não se usa em outra ocasião e não é de bom-tom dar de presente a ninguém." Lírios amarelos ou cor-de-laranja e gérberas, sempre plantados e não de corte, também são boa opção. "A durabilidade é bem razoável", diz ela. A paisagista desaconselha o uso de rosas. "São flores para datas festivas, alegres. Não para se levar ao cemitério." Além disso, os botões costumam durar muito pouco, se expostos ao calor e ao sol, sem proteção. Quem optar pelas flores de corte, se surpreenderá, nos cemitérios, com os vasos cheios de areia, também por causa da dengue. Os especialistas alertam que, mesmo umedecendo a areia com água, as flores não vão resistir, porque a hidratação fica prejudicada. A Prefeitura já alertou que vai pôr terra nos vasos que tiverem água. Para o chamado cemitério-jardim, com cobertura de terra nos túmulos, podem ser plantadas flores, como as petúnias. Se, na saída, for irresistível comprar flores para a casa, é bom lembrar que as de corte, como os cravos, duram mais se a água for trocada dia sim, dia não. "Só o talo, sem folhas, deve ter contato com a água", explica Luciana. O preço das flores deve ser quase o mesmo do ano passado. "Cadastramos 320 bancas para os 27 cemitérios", disse Antônio Eugênio Delfino, da Secretaria Municipal do Abastecimento (Semab). "Quem cobrar preço abusivo terá o credenciamento cassado." Um vaso de crisântemo custa entre R$ 5 e R$ 8. Já a dúzia de rosas, perto do Araçá, R$ 12,00. Nas bancas dos Cemitérios da Consolação e São Paulo, R$ 7 ou R$ 8.

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