União e Estado decidem juntos tempo de militares no Rio

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Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, disse que os locais de atuação conjunta dos governos federal e estadual na cooperação para a segurança no Rio de Janeiro serão definidos depois de identificadas as áreas de inteligência envolvidas no acordo. Segundo ele, o tempo de atuação no esquema não está definido e ficará sujeito a decisão conjunta dos governos federal e estadual. O Exército e as polícias Militar e Civil vão trabalhar em diversas localidades do Rio, identificadas pelos governos federal e estadual, para desarmar o estado, segundo as informações da Agência Brasil. O trabalho do Exército, segundo a governadora Rosinha Matheus, será a apreensão de armas de responsabilidade do governo federal que estão em posse de marginais. As polícias farão o recolhimento das armas de calibre de responsabilidade do estado. "Nós estamos apreendendo muitas armas, mas temos uma deficiência no que diz respeito ao armamento pesa do, que é de responsabilidade do governo federal", afirmou. Rosinha Matheus esclareceu que a operação será montada em comum acordo. "Na verdade, não existe nenhuma hierarquia entre os governos. Cada governo é um governo e tem as suas competências. Nós estamos unindo as competências para trabalharmos em conjunto no combate ao crime organizado", informou. O ministro e a governadora disseram que não poderiam dar detalhes das operações, por envolverem ações sigilosas. "A forma como vão atuar não será revelada. Ninguém vai ver tropa em rua, ninguém vai ver canhão em rua, ninguém vai ver nada em rua, porque não foi isso que o governo do estado solicitou e não é isso que o governo federal veio oferecer", disse Rosinha. A governadora se disse satisfeita com o acordo de cooperação. "Estou bastante feliz com o entendimento, porque sempre falamos que era de responsabilidade do governo federal o tráfico de armas e o de drogas, e que havia algumas questões em que o governo d o estado, através das nossas polícias, não podia atuar, por lei. Acho que era isso que estava precisando. Quanto mais armas tirarmos das mãos dos bandidos, melhor para todo mundo".

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