União enfrenta problema com carro na abertura dos desfiles

Quarto carro alegórico atrasou o desfile e pode prejudicar a nota nos quesitos evolução e harmonia

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

União da Ilha do Governador abre o primeiro dia de desfiles no Rio

 

PUBLICIDADE

RIO - Após 8 anos sem participar dos desfiles do Grupo Especial, a União da Ilha voltou empolgada, querendo competir e se afirmar no grupo, e foi recebida calorosamente pelo público. O desfile da escola ficou a cargo da carnavalesca Rosa Magalhães, que chega à agremiação após 18 anos na Imperatriz Leopoldinense, trazendo um enredo que homenageia o personagem Dom Quixote.

 

Veja também:

 

A escola da Ilha do Governador, fundada em 1953, retorna à elite do samba fluminense apostando na literatura para conquistar uma classificação de destaque entre as grandes. "Vamos buscar um lugar no desfile das campeãs. Se ficarmos entre as primeiras, temos chances de brigar pelo título", disse o diretor de Carnaval da escola, Márcio André, antes do desfile.

 

Contudo, quando o desfile chegava à metade, um problema no 4º carro alegórico assustou os componentes da escola. A alegoria com os moinhos de vento, bastante representativos na obra de Cervantes, enfrentou dificuldades para entrar na avenida. Mais alto do que o viaduto de passagem, o carro precisou da ajuda de um guindaste para finalmente se integrar ao desfile.

 

Quarto carro alegórico da escola enfrentou problemas para entrar na avenida

 

Para evitar que um espaço vazio se formasse na Sapucaí, toda a escola diminuiu o ritmo e praticamente parou onde estava. Dessa forma, as notas da Ilha podem acabar prejudicadas, principalmente nos quesitos evolução e harmonia, já que o desfile diminuiu o ritmo e perdeu a cadência que vinha mantendo desde o início.

Publicidade

 

Em um dos carros, Dom Quixote foi interpretado pelo ator Eriberto Leão e a atriz Letícia Spiller interpretou sua amada Dulcineia. A Ilha contou ainda com a participação do ator Rodrigo Santoro na bateria. Para levar a história de Dom Quixote à avenida, a agremiação estimou os gastos em cerca de R$ 1,5 milhão, mais a verba destinada pela Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro.

 

(Com Jacqueline Farid, do Estado de S. Paulo)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.