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Unidade recebe informações do serviço secreto

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Por Redação
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As principais ações da polícia estadual contra o Primeiro Comando da Capital (PCC) este ano tiveram um denominador comum: o uso das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) para prender acusados de participar da facção. A principal foi a operação que levou à prisão de 18 pessoas reunidas no dia 17 de abril na sede da escola de samba Barroca Zona Sul. Entre os presos estava Oslais Oliveira Silva, suspeito de contratar "operários" para fazer o túnel de 200 metros descoberto em março na Penitenciária 1 de Avaré (SP) que seria usado para uma fuga em massa. As ações da Rota foram todas feitas com base em informações obtidas pela seção de informações sobre o crime organizado da 2.ª Seção do Estado-Maior - o serviço secreto da PM. O secretário da Segurança, Antônio Ferreira Pinto, negou ao Estado que isso vá se tornar regra. "Quem investiga é a Polícia Civil." Em 2008, o comando da PM afastou 77 policiais da Rota que já se haviam envolvido em pelo menos cinco tiroteios com mortes, o que causou revolta nos policiais que se sentiam punidos. Muito diferente dos anos em que o coronel Erasmo Dias era o secretário da Segurança (1974-1979), quando PMs que se envolviam em tiroteio com mortes eram premiados e o então comandante da PM, general Francisco Batista Torres de Melo, chamava os oficiais de seu Estado-Maior para acompanhá-lo às ruas para "caçar bandidos". M.G.

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