O Banco do Brasil (BB) está apurando a suspeita de que uma quadrilha internacional de clonagem de cartões estaria atuando de forma audaciosa no Supremo Tribunal Federal (STF), que é a mais alta Corte de Justiça do País. Recentemente, cerca de 20 pessoas teriam sido vítimas do golpe, perdendo milhares de reais. Um fato em comum liga essas pessoas: elas fizeram saques de dinheiro em terminais instalados no STF. Dias depois, foram detectadas em suas contas transações realizadas no Brasil e na Espanha. Desconfiados, funcionários do BB telefonaram para os clientes avisando sobre o ocorrido e informando que os seus cartões haviam sido bloqueados. A instituição financeira assegurou aos correntistas que vai devolver o dinheiro sacado indevidamente de suas contas. O gerente-executivo da área de segurança do Banco do Brasil, Edson Lobo, afirmou nesta terça-feira que, em casos como os supostamente registrados no STF, é feito um levantamento interno e a Polícia é comunicada para investigar. Ele acredita que as ocorrências no Supremo já foram informadas às autoridades policiais. Lobo disse que atualmente a clonagem de cartões não é comum. Segundo ele, fraudes como essas tornaram-se mais difíceis depois que as instituições atualizaram as formas de identificação de seus clientes, exigindo, por exemplo, a digitação de códigos alfabéticos para o saque de dinheiro. O gerente do BB sugere que, antes de sacar, os clientes observem se há alguém por perto ou se existem câmeras ligadas em frente ao terminal.