
04 de janeiro de 2011 | 00h00
A ação de Alckmin vai na contramão dos investimentos que o seu antecessor, José Serra, fez na extinta secretaria. Serra gastou R$ 448 milhões com a Comunicação em seus quatro anos de governo. "Autorizamos hoje o Daee para fazer a suplementação e retirar um milhão de metros cúbicos (de material assoreado da calha do rio)", afirmou Alckmin, que pretende realizar a limpeza completa da calha em dois anos.
Durante a transição paulista, o tucano anotou diversas vezes que manter a área da Comunicação como uma secretaria não fazia sentido para sua gestão. Ela será transformada em uma coordenadoria, mas o nome do gestor ainda não foi definido.
Economia. Enquanto isso, o governador continua em obstinada marcha por cortar gastos do governo. Ontem, durante a primeira reunião com o secretariado, no Palácio dos Bandeirantes, disse aos titulares que manterá rédeas curtas na gestão. "Secretário alugar avião e helicóptero, só para caso de enfarte do miocárdio", afirmou, segundo relato de um dos secretários presentes.
Alckmin pediu também à sua equipe que procure os recém-empossados ministros para abrir canais de interlocução com o governo federal. Ele quer decisão rápida sobre investimentos para os aeroportos de Cumbica, em Guarulhos, e Viracopos, em Campinas.
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