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Vereador é assassinado dentro da Câmara de Viana

Dois homens invadiram a Câmara de Vereadores de Viana, no Espírito Santo, no início da noite de quinta-feira, 29, e assassinaram o vereador Valdeci Cândido Moraes com nove tiros

Por Agencia Estado
Atualização:

Dois homens invadiram a Câmara de Vereadores de Viana, no Espírito Santo, no início da noite de quinta-feira, 29, e assassinaram o vereador Valdeci Cândido Moraes (PRP), segundo informou a Gazeta Online. Jesus, como era conhecido, foi executado com nove tiros - dois no pescoço, um no tórax, um na axila, um nas costas, um nas nádegas, um na nuca, um no queixo e um no peito. Um vereador - Lauro Poubel (PTB) - é suspeito de ser mandante do crime. Investigações iniciais da polícia apontam para o envolvimento de outras seis pessoas no crime. Silvano Dias de Almeida, de 28 anos, confessou ter efetuado os disparos contra o vereador. Segundo a polícia, os autores do crime receberiam R$ 30 mil até 2008. O vereador Valdeci Cândido Moraes já tinha sido vítima de um atentado em 2001, quando presidia a Câmara municipal. Na época, o carro dele foi cercado e os bandidos dispararam 18 tiros, ainda de acordo com a Gazeta Online. Em 1998, outros assassinatos marcaram o cenário político em Viana. Em 23 de janeiro daquele ano, o então presidente da Câmara Municipal, João José Barbosa (PMDB), de 43 anos, foi assassinado com sete tiros, no rosto, cabeça e peito quando saía da casa da filha, Márcia Barbosa. O crime foi praticado por dois homens que chegaram ao bairro Primavera de motocicleta. Depois de atirar no vereador, ambos fugiram em direção à BR-262, que liga Vitória a Belo Horizonte (MG). As investigações mostraram que o crime teria sido encomendado pelo ex-prefeito José Luiz Pimentel Balestrero, também acusado de mandar matar o ex-funcionário público Genildo Maciel de Assis. O crime aconteceu no dia 16 de maio de 1998. A vítima era lobista e, de acordo com o Ministério Público, teve um desentendimento com o ex-prefeito por causa da cobrança de uma comissão, que Balestrero se negava a pagar. O ex-prefeito também foi acusado de atrasar o pagamento dos salários do funcionalismo e participar dos desvios de recursos públicos.

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