Vice de Alckmin diz que o PCC age de acordo com as pesquisas

José Jorge disse que quando os resultados são favoráveis a Alckmin a facção criminosa atua

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Por Agencia Estado
Atualização:

O senador José Jorge (PFL-PE), candidato a vice-presidente da República na chapa do candidato da coligação PSDB-PFL, Geraldo Alckmin, sugeriu que há interesses eleitorais por trás dos atentados praticados em São Paulo pela organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). "Há uma coincidência: quando as pesquisas estão a favor de Alckmin, os ataques recomeçam. O PCC trabalha de acordo com as pesquisas", afirmou o candidato a vice-presidente. José Jorge não vinculou diretamente as ações criminosas ao PT como fez o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), mas manifestou a suspeita de que os ataques do PCC têm por objetivo prejudicar a candidatura de Alckmin, que foi governador de São Paulo até recentemente. Ele disse que Bornhausen fala pelo partido e que, se fez a afirmação de que o PT pode estar manipulando o PCC, deve possuir alguma informação, a qual, no entanto, ele, Jorge, não tem. "Pode ser apenas uma coincidência, mas, que tem acontecido, tem", acrescentou Jorge. Ele criticou a oferta de ajuda federal a São Paulo feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para combater a violência. "O governo Lula não fez uma única ação (pelo combate à violência em São Paulo). Simplesmente oferece essa guarda virtual (a Força Nacional)", disse José Jorge. "Uma guarda super virtual: junta policiais de um Estado com uma qualidade bem menor de treinamento do que a polícia de São Paulo." Ponto crucial O líder da Oposição, José Carlos Aleluia (PFL-BA), afirmou, no site do partido, que Bornhausen pode ter tocado o ponto crucial da crise de segurança em São Paulo, quando afirmou que as ações de bandidos podem estar sendo manipulada pelo PT. "A impunidade e a falta de ética são as marcas desse governo e é estranho que o presidente Lula ofereça apoio para acabar com a bandidagem, quando ele, Lula, é responsável pela formação de ´quadrilha` e de uma ´organização criminosa` na administração pública, como denunciou a Procuradoria-Geral da República, disse, por meio do site.

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