Vice do STJ pede fim do sigilo em inquérito da PF no MT

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Por Agencia Estado
Atualização:

O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Edson Vidigal, pediu nesta quinta-feira ao juiz da 3ª Vara Federal de Cuiabá que suspenda o "segredo de Justiça" do inquérito da Polícia Federal do Mato Grosso intitulado "Operação Dilúvio", que investiga supostos crimes de tráfico de influência, corrupção ativa, exploração de prestígio e violação de sigilo funcional no Judiciário. Nas gravações, os irmãos lobistas Timóteo e Samuel Nascimento da Silva negociam esquema de "negociação de decisões" no STJ, usando os nomes do ministro e de seu filho, o advogado Erick Vidigal. Segundo o ministro, depois dos "vazamentos" já ocorridos, a manutenção do sigilo do processo servirá apenas para ampliar dúvidas e alimentar especulações e desconfianças sobre a "honra pessoal e a legalidade das ações dos que são honrados e que agem nos limites estritos da legalidade". Vidigal, disse nesta quinta-feira, em Cuiabá, que os "responsáveis" pela denúncia criminosa envolvendo seu nome e o de seu filho Erick Vidigal vão ser identificados no decorrer das investigações pedidas ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. Durante entrevista coletiva, o ministro Vidigal evitou dar detalhes sobre os próximos passos a serem dados para a identificação daquelas pessoas que estariam por trás da articulação com o objetivo, segundo classificou, de desmoralizá-lo. Veja o especial:

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