Vídeo de atirador do Rio não faz parte do inquérito, diz chefe da Polícia Civil

Marta Rocha afirmou que material apreendido no computador de Wellington não continha as imagens

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Por Pedro Dantas
Atualização:

RIO - A chefe de Polícia Civil, Marta Rocha, disse na manhã desta quarta-feira, 13, que as imagens exibidas no Jornal Nacional de um vídeo do atirador da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo (zona oeste), Wellington Menezes de Oliveira, não fazem parte do inquérito da Divisão de Homicídios e negou ter havido vazamento de informações para a TV Globo.

 

 

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"Essas imagens não fazem parte do HD do computador apreendido e levado para exame no Instituto de Criminalística Carlos Éboli. Os peritos, durante toda a madrugada, reexaminaram o material de informática recolhido pela polícia e concluíram que as imagens não fazem parte desse acervo", disse Marta.

 

Segundo a delegada, o inquérito que apura o massacre na escola está em fase de conclusão e caberá ao diretor da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore, incluir ou não o vídeo de Wellington no procedimento. A chefe de Polícia Civil falou com a imprensa após a missa de sétimo dia celebrada pelo arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, seguida de ato ecumênico, em frente ao colégio.

 

Durante as cerimônias, dois helicópteros da Polícia Civil jogaram pétalas de rosa sobre o público estimado em 2.500 pessoas, de acordo com a Arquidiocese do Rio de Janeiro. Vários parentes de vítimas da violência estavam presentes, inclusive Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabela Nardoni, que morreu em 2008, aos cinco anos de idade, ao ser jogada de um prédio em São Paulo. O pai e a madrasta de Isabela, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, cumprem pena pela morte da menina.

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