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Vilma Martins não retorna do indulto de Natal

Condenada a 15 anos de prisão pelos seqüestro de dois bebês, Vilma deixará de cumprir pena no semi-aberto e será transferida penitenciária em regime fechado

Por Agencia Estado
Atualização:

Vilma Martins, condenada pelos seqüestros de dois bebês, será punida por indisciplina porque não voltou da saída temporária a que teve direito durante o Natal. Ela saiu da Casa do Albergado de Goiânia, no dia 22 de dezembro, e deveria ter voltado no dia 29. A direção do presídio pediu à Justiça de Goiás a regressão do regime, onde a ex-empresária deixará de cumprir a pena de 15 anos e nove meses no semi-aberto para enfrentar a penitenciária em regime fechado. "Ela não justificou a ausência, e a Justiça foi provocada a mudar o regime dela", afirmou Fabrício Bonfim, diretor da Casa do Albergado. Ele também comunicou ao Conselho Disciplinar que "Vilma Martins não cumpre o que foi determinado pelo juiz". Numa das indisciplinas, apresentou atestado para tratamento médico, saiu, porém foi flagrada fazendo compras num shopping. Para esticar o indulto natalino que recebeu, Vilma Martins se internou no Hospital São Bernardo, na cidade vizinha de Aparecida de Goiânia, devido a uma crise de hipertensão. Segundo o Hospital, Não há previsão de alta e a filha Christiane dá assistência à ex-empresária. Em abril de 1979, Vilma seqüestrou, numa maternidade em Goiânia, o bebê Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, que registrou como se fosse sua filha, dando-lhe o nome de Roberta Jamilly Martins Borges. Em 1986, tirou do Hospital Santa Lúcia, em Brasília, o recém-nascido Pedro Rosalino Braule Pinto, o Pedrinho, rebatizado como Osvaldo Martins Borges Filho.

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