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Vilma Martins retorna à Casa do Albergado

Seqüestradora voltou ao local depois de ter seu pedido de permissão para ficar mais 15 dias fora da unidade prisional negado

Por Agencia Estado
Atualização:

Quatro dias depois do fim do prazo para o seu retorno, a seqüestradora Vilma Martins finalmente retornou ontem à Casa do Albergado de Goiânia. Vilma voltou ao local, onde cumpre prisão em regime semi-aberto, depois de ter seu pedido de permissão para ficar mais 15 dias fora da Casa do Albergado negado. Por meio de parentes, Vilma informou à direção da Casa do Albergado que ficaria fora para realizar exames, que definiriam a necessidade de um possível procedimento cirúrgico. Nem a direção da Casa do Albergado, nem a família de Vilma quiseram informar que cirurgia seria esta. Além de hipertensa, Vilma é diabética e tem um aneurisma no cérebro. A diretoria da unidade prisional informou que Vilma pode ser punida por indisciplina. O caso dela será avaliado na semana que vem, em reunião do Conselho de Sentença da Casa do Albergado. Na ocasião, ela terá de provar que esteve sob cuidados médicos nos dias em que não retornou ao presídio. Para isso, poderá apresentar atestados médicos e se justificar, mas o fato de ter ficado longe da unidade prisional quatro dias além do prazo pode lhe render uma punição, que vai a até 30 dias fechada em seu quarto. Vilma saiu da casa do Albergado beneficiada pela saída temporária da prisão. O prazo para seu retorno expirou na segunda-feira. Ela está presa em regime semi-aberto por ter sido condenada pelos seqüestros de Pedro Rosalino Braule Pinto (o Pedrinho) e Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva (a Roberta Jamilly). Em janeiro, Vilma saiu pela primeira vez da Casa do Albergado por motivos médicos. Na ocasião, ela foi internada por três dias em um hospital devido a uma crisde de hipertensão.

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