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Vítima de seqüestro escapa de cativeiro em Franca (SP)

Comerciante fugiu ao perceber que um dos seqüestradores estava dormindo

Por Agencia Estado
Atualização:

O comerciante Edilson Ferreira de Flávio, de 35 anos, ficou 16 horas em um cativeiro, em Franca, interior de São Paulo, mas conseguiu escapar das mãos dos seqüestradores após o descuido de um deles. Dono de um mercado no bairro Sítio Petrópolis, em Franca, Edilson foi baleado com cinco tiros. Foram presos Claudinei Soares da Silva, 21 anos, Moacir Ferreira da Silva, 23 anos, e os primos Adão Vieira dos Santos, 19 anos, e Paulo Sérgio Vieira dos Santos, de 24 anos. Com o bando, que foi indiciado por formação de quadrilha e extorsão mediante seqüestro, policiais militares do 15º Batalhão do Interior, apreenderam uma pistola calibre 6.35, de baixo poder de fogo, próximo ao de um revólver calibre 22. Seqüestro Eram 18 horas de segunda-feira quando Claudinei, funcionário da Fazenda Petrópolis, local do cativeiro, foi até o mercado de Edilson, fez uma compra e pediu para que o comerciante entregasse tudo na fazenda. Um hora depois, Edilson foi em seu Golf prata até a propriedade rural e acabou cercado por Claudinei e seus três cúmplices. Percebendo que havia sido vítima de uma emboscada, o comerciante ainda tentou fugir, mas foi baleado com cinco tiros, dois na cabeça. Como a arma usada no crime é de baixo calibre, os projéteis ficaram alojados no couro cabeludo. Ao verem que Edilson estava vivo, amarraram a vítima e ligaram para a esposa dela. "Um deles ligou para a mulher do comerciante e se passou por ele, dizendo que estava bem. O próprio comerciante disse aos bandidos que o liberassem pois ele lhes entregaria dez mil reais", relatou o sargento PM Fernandes. Na manhã de terça-feira, Edilson percebeu quando o único criminoso que tomava conta do cativeiro dormiu. O comerciante conseguiu se desamarrar, saiu da casa e começou a correr pelo meio do matagal. Segundo os policiais militares, somente às 17 horas a vítima encontrou um orelhão, ligou para a PM e foi localizada ao lado da Fazenda Amapá. Como o comerciante conhecia Claudinei, auxiliou os policiais, que prenderam o bandido e, através deste, detiveram os demais. Os seqüestradores serão encaminhados à Cadeia Pública de Franca.

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