Voos começam a ser normalizados após cancelamentos por causa do vulcão

Na terça-feira, cinzas do vulcão chileno provocou o cancelamento de voos em vários países

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Por Priscila Trindade
Atualização:

SÃO PAULO - A situação dos voos internacionais nos aeroportos brasileiros começa a voltar ao normal na manhã desta quarta-feira, 8, depois das cinzas do complexo vulcânico Puyehue-Cordón Caulle, no sul do Chile, prejudicar as operações. O vulcão entrou em erupção no sábado passado.

 

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A nuvem chegou à capital argentina, Buenos Aires, e afetou também operações no Chile, Uruguai, Paraguai e Brasil. Ontem, as principais companhias aéreas que operam na Argentina começaram a retomar gradativamente serviços com a dissipação da nuvem de cinzas.

 

Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), das 54 partidas internacionais previstas até as 10 horas em todos os aeroportos do país, 8 (14.8%) registraram atrasos e 12 (22.2%) foram cancelados.

 

No Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, entre as chegadas programadas para ocorrer das 9 ao meio-dia de hoje, duas de Buenos Aires (Argentina) e uma de Montevidéu (Uruguai) foram canceladas. No mesmo período, uma partida para Montevidéu foi cancelada. Ontem, Cumbica teve 19 voos de partida canceladas com destino a Santiago (Chile), Buenos Aires (Argentina), Montevidéu (Uruguai) e Lima (Peru). Outros 7 voos que chegariam no aeroporto também foram cancelados.

 

No Aeroporto Tom Jobim, no Rio, uma chegada de Buenos Aires e duas partidas - uma para Buenos Aires e uma para Montevidéu foram canceladas hoje de manhã.

 

No Internacional de Porto Alegre, quatro voos não chegaram e três deixaram de decolar para a Argentina e Uruguai. No Afonso Pena, em Curitiba, um voo de Buenos Aires previsto para chegar as 10h45 deixou a capital Argentina, mas vai pousar em território brasileiro com atraso.

 

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) orienta os passageiros que tiverem voos cancelados a reivindicar direitos como à alimentação e à hospedagem.

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