04 de outubro de 2010 | 00h00
No caso de José Serra, a expectativa é de apoio e engajamento do candidato derrotado ao governo Fernando Gabeira (PV), que teve apoio duplo de Marina e do tucano no primeiro turno. Como em outras disputas, o Rio garantiu boa votação aos candidatos a presidente que não figuravam entre os favoritos. Em 2006, foi Heloísa Helena (PSOL) quem ganhou a simpatia de boa parte do eleitorado fluminense, chegando a 17,1% dos votos no Estado (na votação nacional, teve apenas 6,8%).
Dilma pretende, se eleita, fazer do Rio uma vitrine de sua administração e terá em Cabral um de seus principais aliados no Sudeste.
Independente do resultado da disputa presidencial, Cabral tentará, nos próximos quatro anos, ampliar a visibilidade no plano nacional e ganhar espaço no PMDB. O governador reaproximou-se do comando do partido, em especial do candidato a vice de Dilma, Michel Temer. Acomodado entre os líderes peemedebistas, Cabral, no caso de vitória de Dilma, se torna uma das opções do partido para disputar a vice-Presidência da República em 2014, se for mantida a aliança PT-PMDB.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.