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Waldir Pires culpa chuva em SP pelos atrasos em Brasília

Ministro, na fila do embarque, teve de ouvir reclamações de passageiros; para ele, número de escalas facilita o efeito cascata quando há problemas nos terminais

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro da Defesa, Waldir Pires, atribuiu os atrasos desta sexta-feira, 27, no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, às chuvas que caíram pela manhã na cidade de São Paulo. Pires, que esperava para embarcar em um vôo para a Bahia, disse que o problema de atrasos nos vôos está principalmente no atual sistema de tráfego aéreo. "Esses atrasos decorrem do sistema de malha estabelecido para dar uma maior velocidade no tráfego aéreo. E no nosso caso, que somos um país continental, isso tem que ser examinado", afirmou o ministro, em entrevista exclusiva à Agência Estado. A título de exemplo, lembrou que antes um vôo era feito apenas de destino a destino, mas agora, para ter um preço mais barato nas passagens, as empresa aéreas fazem longos percursos com várias escalas. Por isso, diante de qualquer problema, o efeito é imediato na maior parte dos aeroportos do país. "Isso reduz os custos, populariza a viagem. Mas temos que ter uma reformulação e um aumento nos investimentos da estrutura aeroportuária", afirmou. O ministro lembrou que o Aeroporto de Congonhas passa por obras na pista principal e disse que o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, precisa de mais uma pista. "Além disso temos que ter um aumento significativo no número de controladores. Isso leva tempo. Para estar preparado, um controlador precisa de 9 meses a um ano", afirmou o ministro. Reclamações Enquanto aguardava o embarque, Waldir Pires foi procurado por passageiros que reclamavam dos atrasos e da falta de informação por parte da Infraero e das companhias aéreas. "O passageiro tem o direito de ser informado. É preferível ter a notícia do atraso. É melhor a pessoa saber. Tem que dar uma assistência ao passageiro. A essência do trabalho da aviação é servir as pessoas", disse. Para o ministro, a situação nos aeroportos está melhor, desde a última crise, "mas não na medida que planejamos", afirmou o ministro, que deve retornar a Brasília no domingo,

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