
09 de maio de 2010 | 00h00
Voltou de cavanhaque e bigode, desprezando a barba bem feita mantida enquanto governador . "Desta vez meus inimigos devem estar mordendo a própria língua. O governador Puccinelli, que eles defenderam tanto em meio a tantas acusações contra mim e algumas nem sei lá de que, ainda não foi preso porque tem imunidade política. Vinte dos 24 deputados da Assembleia Legislativa votaram contra o pedido de licença do STJ para processá-lo".
Processos. A maioria dos processos contra o ex-governador Zeca do PT que chegaram ao Poder Judiciário é sobre o uso indevido de aproximadamente R$ 180 milhões, destinados à publicidade oficial do governo do Estado. O Ministério Público Estadual arrolou nas provas faturas, notas fiscais, registros fictícios de credores e empresas fantasmas e, além disso, mais R$ 30 milhões distribuídos para 33 pessoas, entre elas políticos e empresários, que poderiam prejudicar seu governo.
"Eu não vou ficar com o dedo em riste, apontando as irregularidades do atual governo, para fazer minha campanha política. Vou trabalhar com o que tenho demais evidente, minha inocência em relação às acusações e o trabalho que o PT fez e vem fazendo no MS. Aliás, e a bem da verdade, o Puccinelli tem a obrigação moral de apoiar a Dilma, porque o governo Lula injetou nesses quatro anos do mandato Puccinelli um total igual ou até superior a R$ 8 bilhões. Ele fica aí, fazendo festa com Minha Casa, Minha Vida e até entrega de geladeiras, entre outros programas sociais do governo federal".
Zeca do PT explicou que está visitando todos os municípios do Estado e conversando com correligionários sobre comportamento de cada líder petista, diante das acusações que sofreu. "O povo sabe de tudo isso e como encarar essa situação em benefício do PT. Eu já recebi apoio dos líderes de um dos maiores movimentos representativo pela reforma agrária."
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