PUBLICIDADE

Acidente com mototaxista provoca revolta em moradores da Rocinha

De acordo com a PM, o condutor da moto e um passageiro se acidentaram depois de desobedecerem uma ordem de parada e tentarem fugir de policiais; familiares do motoqueiro contestam a versão da polícia e dizem que agentes atiraram nos rapazes

Por Denise Luna (Broadcast)
Atualização:

Um protesto de motoqueiros na autoestrada Lagoa-Barra trouxe mais uma vez tensão à Rocinha no início da tarde deste sábado, 28, depois que dois homens sofreram um acidente de moto na localidade do Laborioux, no pico da favela. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Militar, o mototaxista e o passageiro se acidentaram depois de desobedecerem uma ordem de parada e tentarem fugir de policiais do Batalhão da Polícia de Choque.

++FOTO Forças de segurança fazem nova operação contra o crime no Rio

A PM afirma que os dois feridos foram levados para o Hospital Miguel Couto e não portavam qualquer tipo de documentação.

++Forças de segurança fazem operações no Rio; 20 são presos na região central da cidade

De acordo com os parentes do mototaxista, que contestam a versão da PM, houve uma perseguição e policiais atiraram nos dois rapazes. Foto: Fabio Motta/ Estadão

PUBLICIDADE

Familiares do mototaxista contestam a versão da polícia. De acordo com os parentes do condutor da moto, houve uma perseguição e policiais atiraram nos rapazes. A PM não confirma essa informação.

A notícia do acidente revoltou os moradores da Rocinha, que desceram para a autoestrada Lagoa-Barra em protesto contra a violência policial e tumultuaram o trânsito, obrigando a CET-Rio a interditar algumas vias no entorno da favela. No final da tarde, o trânsito foi liberado.

A Rocinha vive em constante tensão há mais de um mês, quando uma guerra entre traficantes forçou a polícia a aumentar seu contingente. As Forças Armadas também foram convocadas para ajudar a debelar o conflito. Desde então, a PM e as Forças Armadas realizam sucessivas operações para encontrar os bandidos envolvidos em uma guerra para tomar o lugar do chefe do tráfico local.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.