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Acusados de matar embaixador grego vão a júri popular

Crime teria sido arquitetado pela mulher do diplomata e um PM, amante dela; dupla contou com a ajuda de um primo do policial

Por Fabio Grellet
Atualização:
Mulher do embaixador grego Foto: JOSE LUCENA/FUTURA PRESS

RIO - Os três acusados pela morte do embaixador grego Kyriakos Amiridis, assassinado em 26 de dezembro passado em Nova Iguaçu (Baixada Fluminense), serão submetidos a julgamento pelo júri popular. A decisão foi do juiz Antonio Lucchese, da 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu. Os acusados são Françoise de Souza Oliveira, que era casada com o embaixador, o policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho e seu primo Eduardo Moreira Tedeshi. Todos estão presos preventivamente.

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Amiridis foi assassinado dentro de casa, no centro de Nova Iguaçu. O diplomata teria sido atacado na sala e sofreu lesões que provocaram hemorragia interna. Segundo o Ministério Público, Françoise tinha um relacionamento extraconjugal com Sérgio Gomes, com quem articulou a morte do marido. O policial foi auxiliado por Tedeshi.

"Segundo se observa dos autos, existiria um relacionamento entre Françoise, companheira da vítima, e Sergio, e há a versão sustentada pelo Ministério Público, lastreada em elementos colhidos em sede policial, de que ambos, juntamente com Eduardo, arquitetaram um plano para ceifar a vida de Kyriakos, havendo, noutro giro, outra versão, a defensiva, de que Sergio apenas teria ido à residência da vítima para saber das pretensas agressões que teria praticado contra Françoise até que, em luta corporal, houve a morte de Kyriakos. Contudo, neste conflito de versões, depreende-se que os elementos coligidos aos autos são indicativos de que existem os indícios de autoria por parte dos acusados", escreveu o juiz em sua decisão.

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