
26 Agosto 2017 | 17h08
RIO - Policias da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) começam a ouvir testemunhas da morte do 2º sargento Fábio Cavalcante e Sá na tarde deste sábado, 26. O militar estava de folga e foi assassinado por volta das 9h no Largo do Guedes, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
Um amigo da família, que preferiu não ser identificado, descarta a possibilidade de assalto já que foram feitos mais de 30 disparos contra o sargento Cavalcante, que estava em frente à loja da família. Os bandidos ainda fugiram com a arma, o cordão e bens pessoais do PM.
O pai do policial estava presente no momento do crime e tentou salvá-lo, pedindo para que os bandidos não atirassem contra o filho. Em estado de choque, ele foi sedado e está internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Nilo Peçanha, em Duque de Caxias, também na Baixada.
No entanto, os policiais da DHBF esperam conseguir ouvi-lo ainda hoje. O irmão do 2º sargento também deve prestar depoimento neste sábado. A expectativa é encontrar os suspeitos em até 24 horas, quando ainda se configura flagrante.
O sargento Cavalcante chegou a ser levado para a UPA de Duque de Caxias, mas não resistiu aos ferimentos. Aos 39 anos, ele estava há mais de 15 anos na corporação. Era lotado no 34º BPM, em Magé, cidade da Baixada Fluminense onde morava com a esposa e um filho de sete anos.
O PM foi candidato a vereador em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, nas eleições de 2016. Concorrendo pelo PR, Fabinho obteve 1.090 votos (0,43%) na cidade.
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